domingo, 6 de abril de 2008

REPORT - Carlos Nobre, 1º qualificado.


Torneio de Magic The Gathering – Dungeon Comics
3 de Abril 2008

Muitos são os torneios que a loja Dungeon Comics nos tem habituado. Draft, Bloco, T2, Extended, todos os formatos têm sido palco de fantásticos duelos que têm atraído jogadores não só de toda a região centro mas também do outros pontos do país e que se encontram a estudar em Coimbra.
No passado dia 3 de Abril de 2008 realizou-se mais um torneio de MTG no formato Bloco que inclui as expansões Lorwyn e Morningtide. Este torneio foi marcado por uma grande adesão por parte dos jogadores revelando o crescente interesse dos jovens por este Jogo bem como a crescente preferência destes jogadores pelo espaço da Dungeon Comics.
Talvez pressionado pelos recentes resultados positivos do deck Doran de Carlos Nobre nos torneios desta loja, o ambiente do torneio ficou marcado pela preferência dos participantes pelo tipo de estratégia do lendário treefolk tricolor. Assim, sem surpresa, grande parte dos jogadores – António, Pedro Silva, Marco – optaram por incluir na sua estratégia o Doran The Siege Tower apesar de, neste formato, este deck não igualar a consistência do seu congénere em Standard. Contudo, o tipo de soluções encontradas variou bastante. As versões mais rápidas deste deck optaram por incluir um grande número de elfos como Imperious Perfect, Wolf-Skull Shaman e Wren’s Run Vanquisher por forma a responder à rapidez das Fadas e Kithkins tendencialmente vencedoras neste formato. A versão mais usada, no entanto, incluiu as soluções mais habituais – Treefolk Harbinger, Indomitable Ancients, Leaf-Crowned Elder ou Unstoppable Ash, tendo tido esta versão maior vantagem nos diversos Mirror Match que ocorreram nas diversas rondas do torneio dado o seu enorme potencial no médio e longo jogo.
Este torneio contou ainda com os “habituais” kithkins, com a sua “habitual” e rápida estratégia de surpreender os adversários, que “habitualmente” subestimam estas aparentemente inofensivas criaturas e que só se apercebem do enorme e “habitual” erro que cometeram quando vêem o seu total de vida descer a uns vertiginosos -15 ou qualquer coisa do género (normalmente sempre para baixo). Neste tipo de deck o Goldmeadow Harrier, com a sua habilidade de virar a criatura alvo, continuam a fazer os seus estragos nas mais bem pensadas defesas enquanto que os Knight of Meadowgrain vão mantendo o total de vida num nível aceitável. Contudo, não se deixem enganar por esta relativa e aparente simples estratégia ou serão mesmo surpreendidos pelo Gigante voador, Cloudgoat Ranger, ou pelo Thoughtweft Trio enquanto um Oblivion Ring desliga as vossas hipóteses de sobrevivência.
Surpreendentemente, apenas Mário Abreu optou por um deck de Elfos, não tendo feito sentir-se a falta dos 4 Llanowar Elves de mainboard obrigatórios em T2 e que ficam de fora deste formato. Assim, utilizando 4 Heritage Druid e maximizando a habilidade de desvirar 2 terrenos dos 4 Garruk Wildspeaker de Mainboard este deck parte para colocar rapidamente os Wolf-skull Shaman, Wren’s Run Vanquisher e Wren’s Run Packmaster que precisa para vencer enquanto faz face à estratégia tribal dos seus adversários com Shriekmaw, Nameless Invertion e Profane Command, sendo que esta última, aliada aos constantes top-deck do Mário, frustrou as esperanças de bons resultados de alguns adversários. Apesar dos elfos não terem chegado à final desta vez, merecem a nossa melhor atenção deixando antever que em breve muitos jogadores poderão vir a optar por esta tribo.
Apesar de os Rogues surgirem cada vez menos em torneios, na passada quinta-feira apareceram 2 decks que optaram por esta estratégia – Carlos Ramos e Luís Santos. Aliando as habilidades evasivas de fadas (flying) e Goblins (fear) à nova mecânica introduzida (Prowl) por Morningtide – Morsel Theft e Naughing Wack – Luís Santos e Carlos Ramos conseguiram uma boa prestação neste torneio mostrando o enorme potencial do deck de rogues ainda que o primeiro tenha optado pela estratégia monoblack e o segundo por um splash de vermelho com Tarfire e Wort.
Inevitavelmente…as Fadas! Uma vez mais e sem surpresa, pelo menos para qualquer jogador que esteja atento aos top8 dos torneios que vão acontecendo um pouco por toda a parte, as fadas em primeiro lugar. Tal como nos tem vindo a habituar, Ivo voltou a usar o seu deck de fadas tendo eliminado toda a concorrência sem perder uma única ronda. Rapidez e Eficácia. Talvez seja esta a chave do sucesso desta tribo ou então uma estratégia que parte colocarndo rapidamente muitas tokens de fada em jogo enquanto se limita a anular ou contrariar tudo o que o adversário faça…pois…talvez seja isso. As Bitterblossom colocadas nos primeiros turnos aliadas às Spellstutter Sprite, Pestermite, Nameless Inversion, e mais tarde aos Cryptic Command e às Mistbind Clique condenaram ao insucesso todos os outros decks, levando uma vez mais Ivo ao topo do pódio da Dungeon Comics, ascendendo novamente ao primeiro lugar da Liga a 4 pontos do segundo, Carlos Nobre.

Decks do Evento:
Doran/Treefolk – 4
Fadas – 2
Rogues – 2
Kithkins – 1
Elfos – 1

- escrito por Carlos Nobre.

Sem comentários: