domingo, 27 de abril de 2008

MAGIC 101






Kai Budde


Olá a todos,

Depois de alguns meses sem escrever para o site da nossa equipa (pelos mais diversos motivos...) voltei com a intensão de escrever um artigo a cada 2 semanas sobre as teorias nas quais assenta o magic.
E hoje pretendo falar àcerca da crescente agressividade e arrogância que assola uma boa parte da nossa comunidade de jogadores de torneio.
Acabamos agora a temporada de qualificação para Hollywood e eu fui a alguns destes torneios. Nestes torneios, como joguei de TEPS (grande baralho de combo que me permitiu resultados sólidos), tive a oportunidade de ver bastantes jogos, algo tipico de decks que se não matam até ao turno 4 morrem no turno a seguir... Durante estes jogos e, à medida que o tempo na ronda avançava, eu observava uma degradação na relação entre os 2 jogadores, que levava a pequenas discussões sobre regras e tudo e mais alguma coisa, que acabavam geralmente sem benefício para nenhum os jogadores (geralmente em empates, porque as discussões demoravam mais do que o jogo em sí).
Sobre este assunto acho importante esclarecer a diferença entre Trash Talking e o que eu assisti.
Como eu já aquí disse no meu ultimo artigo, existem 2 tipos de trash talking, o positivo e o negativo, com o objectivo de perturbar o adversário. Neste caso falamos do trash talking negativo, que com pequenos pormenores, visa perturbar a capacidade do adversário de discernir a melhor jogada a cada turno. Isto é bastante eficaz, mas apenas se existir uma grande diferença entre o currículo dos jogadores, em que o jogador que está a fazer o trash, tem de ter um nome feito no magic e ser respeitado como um grande jogador, bastante melhor que o jogador que está a ser alvo do trash. Podemos ver um exemplo disto no jogo do português Márcio Carvalho (parabens, a propósito, pelo grande resultado!!!!) vs a lenda do Magic, Mr. Jonny Magic, John Finkle (a quem não conhecer o currículo deste senhor, sugiro uma visita ao Magic Hall of Fame), nas meias finais do Pro Tour Kuala Lumpur. Neste caso há uma diferença enorme em termos titulos entre os dois jogadores, e o facto de o Jonh Finkle ser considerado, unanimemente, como um dos dois melhores jogadores de sempre (a par de Kai Budde), serviu como arma para intimidar o Marcio. Arma que o Finkle utilizou com a mestria que se espera dele, logo desde o início, quando pediu ao Marcio Carvalho para não olhar para o baralho dele enquanto baralhava, e seguiu com vários outros detalhes que desconcentraram o Márcio. Isto sem qualquer tipo de demérito do Marcio Carvalho, que havia já batido outra lenda do Limited, Nikolai Herzog, nos quartos de final. O que pudemos assistir em Kuala Lumpur foi a um grande mind game de um dos melhores de sempre.

Voltando ao tema, se não existir um grande desnivel entre a qualidade que é reconhecida ao dois jogadores, este Trash Talk negativo torna-se ineficiente, porque apenas serve para desconcentrar ambos os jogadores e tornar o jogo lento. Há também que ter em atenção que os mind games são uma faca de dois gumes. Um Trash Talk mal executado, pode levar a que o vosso oponente jogue o seu melhor jogo contra vocês numa prespectiva de se afirmar como o melhor jogador da mesa, servindo mais como motivação do que como um factor perturbador. Outro aspecto negativo de perder um jogo em que tentaram usar o vosso estatuto de bons jogadores para vos dar uma vantagem e falharam, é a frustração e desmotivação de terem perdido com um jogador que pensavam inferior.
Eu evito sempre jogar este tipo de mind games, numa prespectiva negativa. Prefiro mostrar-me ao meu adversário como uma pessoa simpática e bem disposta. Isto permite que os meus adversários não me considerem uma ameaça e joguem relaxadamente contra mim, enquanto eu os procuro ler e perceber a melhor forma de os surpreender e ganhar o jogo. Esta forma permite-me mais facilmente fazer bluffs, porque o meu adversário tende a confiar mais em mim. Também encoraja o meu adversário a fazer jogadas inferiores, pois não se sente ameaçado pela minha presença e logo arrisca mais. Tudo isto beneficia o meu jogo sem ter todos os aspectos negativos que referi acima para o trash talking negativo. Um mestre neste tipo de jogo mental é Kenji Tsumura, que é conhecido por avisar os oponentes que têm de pagar os pactos!!! Os comentadores da Sideboard dizem que ele tem uma aura de comando que leva os oponentes a jogarem da forma que ele quer.
Resumindo, a agressividade que tenho visto, na minha opinião não leva a nada e não é sinónimo de competitividade, pelo que aconselho os jogadores a utilizarem-na com algum cuidado, pois pode ter mais efeito neles que nos adversários.
No proximo artigo procurarei começar a abordar as diversas teorias sobre card advantage. Até lá, divirtam-se e joguem muito!!!
Daniel Pinto, Team KounterSpell

sexta-feira, 25 de abril de 2008

ACTUALIZAÇAO

CHAMPION LEAGUE

Ivo: 86 - Faeries UB
Carlos Nobre: 82 - Doran/Elfos GB
Danny: 58 - White Weenie/Burn MonoRed
António: 58 - White Weenie/Doran

José Marta: 51 - Burn MonoRed/UW control
Carlos Ramos: 48 - Black Korlash
Mario Abreu: 48 - Faeries UB
Marco Travassos: 27 - Elementais Reveillark
Pedro Correia: 22 - White Weenie
Dinis Binnema: 18 - Doran GB
Luis Santos: 18 - Counter Burn
Zé Pedro Figueiredo: 15 - Doran
Pedro Gândara: 15 - White Weenie
Miguel: 15 - Doran/Crazy Druids
Pedro Silva: 13 - Doran Ents
Luís Daniel: 12 - Drafts
Vítor Baptista: 12 - Elfos GB
Tiago Cardão: 9 - white weenie/Goblins RB
Antonio abrantes: 9 - RW beatdown
Paulo Carvalho: 9 - Drafts
Luís costa: 9 - Goblins
Tiago Gonçalves: 6 - merfolks beatdown
Ricardo Ferreira: 6 - Mana Ramp/Elementais UWR
David Furtado: 6 - elementais UWR
Bandeira: 6 - Counter Control UG
Diogo Figueiredo: 6 - White Weenie
Andrew: 6 - Burn monoRed
Ludgero: 6 - rogues
David Navega: 6 - Drafts
Emanuel Bicho: 6 - Drafts
Vicente: 4 - Drafts
Brito: 3 - White Weenie
Ruben: 1 - Elfos GB

NOVIDADE

No final da liga, dia 30 de Maio, fazer-se-à um TOP 8, 1 dia inteiro a jogar magic, em vários formatos, para os jogadores de TOP 8 da liga, para decidir a vitória da pithing needle além dos prémios normais, boosters pelas inscrições, como nos torneios semanais.

SABADO dia 30:

Ás 10h Draft do TOP8. Os 4 primeiros passam à próxima fase.
Às 15h Torneio de Bloco, os 2 primeiros passam á próxima fase.
Às 18h torneio de Standard, com a final.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

NOVIDADES


FNM na DUNGEON.


Apareçam já dia 1 de maio.


2.50 euros inscriçao. 4 peldenhavens em jogo.

1 para o primeiro

1 para o segundo

2 sorteados pelos nao vencedores


A carta é um peldenhaven foil DCI
Calendario de jogos:
ás 17.30
dia 1. T2
dia 8. bloco
dia 15. T2
dia 22. Bloco


ás 21h
dia 29. Draft

Modificado porque á quinta feira dá mais jeito ao pessoal, visto a cidade em que nos encontramos ser de estudantes, que muitos vao de fim de semana (se bem que deviam ficar um ou outro pra dar umas jogas de T2 aos sabados:P).

No calendario dos jogos da Wizards DCI aparece ás sextas pq pra eles tem de ser as sextas (FRIDAY night magic) mas nao haverá problema se for feito desta forma.

obrigado.

alguma coisa comentem.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Incentivos a umas boas partidas.


Hoje correu excelente o draft. Fomos 8 e ainda ficou gente de fora, 3 pessoas, por falta de Spot na mesa de 8. Faremos Pré inscriçao da proxima vez.

Ganhou Paulo Carvalho, já a caminho de se tornar um Pro de Coimbra, o que é excelente para a cidade, que falta vida em torneios e competitividade. Levou um Garruk.

Emanuel Bicho, jogador em possivel ascensao, ficou em segundo, com um reviravolta inesperada de pairings, levando pra casa um belo doran foil.

Em terceiro Ivo Pessoa, um já habitual vencedor de torneios na zona, ficou com um colossus.

citaçoes:

Paulo Carvalho: "gosto de drafts com 8 pessoas".
Emanuel Bicho: "que xulado isto tudo"- referindo se as suas picks.
Ivo Pessoa: "é sempre a mesma coisa contra ti" - no seu moligan a 5, quando defrontava Paulo Carvalho na final.

cenas engraçadas:
Paulo Carvalho a ganhar ao 5 e 4 turno com deck de draft, com combo, ao Emanuel Bicho.
Marco Travassos a sacar uma mão de 7 terrenos.
Antonio Abrantes em choradeira por ter perdido contra o Bicho.

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Já no sabado anterior vieram 12 pessoas no torneio de T2. e antes desse fomos 14. A vida de jogo começa a voltar a coimbra, com esforço da Dungeon.


Os torneios de bloco de quinta feira tambem tem contado com 10 pessoas. E agora com friday night magic ás sextas será "brutal" com diria Carlos Nobre :) primeiro da liga.


Venham mais e mais. Seremos 20 e tal um dia, e o pessoal nos torneios de fora de Coimbra, em Porto e Lisboa dirá: " Aí vem a malta de coimbra", quando irromper mos pela porta, uns 15, bem armados com decks e muito playtest. Ou quando vierem cá a pensar em levar nos as qualificaçoes nos regionais de coimbra, e perceberem que nao será mais bem assim.



Fiquem bem, e joguem muito.


Danny

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Draft


[Breve explicaçao:Em draft, normalmente jogam 8 pessoas. A cada jogador sao dados 3 boosters (as ediçoes dependem). Depois, cada jogador abre um desses boosters, escolhe uma carta e passa as restantes ao jogador à sua esquerda. O processo continuaate que nao restem mais cartas para escolher (pick). Depois, faz se o mesmo com o 2º booster, com a diferença de este ser rodado para a direita, e com o terceiro volta-se a rodar para a esquerda. No fim deste processo, cada jogador tera 45 cartas e com elas tera de construir um deck, com um minimo de 40 cartas (terrenos incluidos).]


Tudo muito facil ate agora certo? Mas... e como criar um deck funcional com apenas estas cartas para escolha? Com este artigo pretendo dar algumas dicas sobre como draftar, estrategias e quais as bombas que circulam actualmente em draft e que, segundo a minha opiniao, ganham jogos.


1º. Atitude:

Durante um draft, a tua atitude é muito importante. Nao estejas com um ar desanimado, mas tambem nao sejas condescendente para com os outros. Tenta permanecer com uma atitude neutra, mesmo que te apareça a melhor carta à frente. Faz as tuas escolhas, sem ligar ao que os outros dizem. Muitos jogadores tentam intimidar os outros. Mantendo-te calmo conseguiras sempre fazer a melhor escolha.


2º. Estratégia:

Ter uma estrategia é importante. Nao estou a dizer ja a teres antes de o draft sequer começar, pois isso ate podera ser mau. Mas convem seres coerente com os teus picks e pensar em certas coisas, como por exemplo, que um deck nao pode ter so criaturas, tem de ter removal tambem e etc. Uma coisa que tens de ter em atençao, e que podera revelar se importante é o facto de tu conseguires influenciar directamente a pessoa sentada a tua esquerda. Esse jogador ira escolher sempre de um booster depois de ele ter passado por ti (excepto no segundo, em que roda para a direita) e pode se aproveitar esse facto. Imagina que estas a draftar lor-lor-mor e estas a fazer picks baseados no branco e azul. Sabes que o jogador a esquerda esta a fazer verde, mas esta ainda indeciso sobre outra cor. Se lhe deixares passar uma carta que seja "bomba" em draft vermelha ou preta, quando for ele a passar para ti, ja nao estara interessado em picar as tuas cores... Mas lembra te sempre que tambem tu tens uma pessoa a tua direita, que te podera fazer o mesmo... Outra estrategia é o anti-pick, ou seja, picar tudo o que de bom apareça. Mas atençao, podes chegar ao fim e nao ter nada consistente. Mas certas coisas simplesmente nao podes deixar passar, é uma questao de conciliar as coisas. Ignora as raras: na grande maioria dos drafts, sao as comuns que decidem os jogos. A maioria das raras nao serve de nada em draft. Concentra te no que a carta faz e se da jeito ou nao e esquece a sua raridade.


3º. Mana curve:

Uma mana curve bem ajustada é muito importante, especialmente em draft, em que nao teras grandes mana fixers, tais como pains, duals, etc. Por isso, num deck de 40 cartas, normalmente usam-se entre 14 a 16 terrenos basicos. Depois entram outras variaveis ao barulho: O deck é mono ou multicolorido? Tens mesmo duas cores ou de uma so tens o splash? Como tal, no caso de ser multicolorido (em draft recomendo 2 cores como o ideal), tens de dar atençao a qual das cores é a predominante e ajustar o numero de terrenos. Se tens 17 cartas verdes e 7 cartas vermelhas, nao vais por 8 florestas e 8 montanhas, pois nao?

Toma tambem atençao que existem certas cartas que em constructed nao sao quase usadas, mas em draft sao espectaculares para te ajudarem quer a fixar o mana quer a darem te alguma aceleraçao.
Agora que estás preparado anda participar nos Drafts da loja, á Segunda Feira á noite, ás 21h. fazem parte da Liga.
Abraço.

Jogar em primeiro ou Comprar?



A primeira decisão que temos de tomar numa partida de magic, é se devemos começar a jogar em primeiro lugar, ou em segundo e comprarmos uma carta. O senso comum diz-nos que devemos optar por jogar em primeiro lugar. Isto é quase uma verdade de La Palisse para constructed, veja-se o exemplo de extended em que muitos matchups são quase decididos no dado inicial, mas o mesmo não se aplica a limited. Já pararam para pensar, se jogar primeiro é a melhor opção?
Optar por comprar, trás algumas vantagens. Quando se joga em segundo, tem-se a oportunidade de fazer mulligans mais agressivamente, com menos probabilidade de ficar mana screwed o jogo inteiro. Além disso temos o conhecimento do número de mulligans do oponente, o que é mais um dado para optarmos por ficar com uma mão ou não.
Em sealed deck tempo, não é a razão pela qual se ganha muitos jogos, trata-se sobretudo de conseguir jogar as cartas, e comprando primeiro, há mais hipóteses disso acontecer, enquanto é relevante. Existem algumas situações em que jogar primeiro pode não ser a melhor opção:
Sealed é mais lento (e inconsistente) que draft e a vantagem que se tem em jogar primeiro, normalmente não é tão importante como a card advantage, que se ganha jogando em segundo lugar. Além de que, nos primeiros turnos, não se geram ameaças suficientes para vos desassossegarem e terem de se livrar delas rapidamente.
Muitas vezes somos forçados a jogar com mais do que duas cores, e como se sabe nesses casos, a base de mana não é tão consistente, o que leva a fazer mais mulligans, daí comprar primeiro ser uma vantagem.
Uma outra situação, em que comprar primeiro traz vantagens, pode advir de terem perdido o primeiro jogo, (para o azar por exemplo) mas terem um deck melhor que o oponente. Nesta situação será melhor comprar primeiro para evitar problemas de mana.
Se tiverm um deck mais reactivo que próactivo, começar primeiro não trará grande vantagem, enquanto que a carta extra o trará, pois teram potencialmente mais respostas.
Jogar em primeiro também tem vantagens, por exemplo:
Tempo. Se jogarem primeiro colocando ameaças nos primeiros turnos, colocam o oponente numa posição reactiva. Se este não estiver a jogar com um deck reactivo, já poderão ter abolido o seu plano de jogo. Mana. Ao termos mais mana em jogo, temos mais opções de magias para jogar. Ter aceleradores de mana no deck, dá ainda mais ênfase a esta situação, pois podemos jogar ameaças mais cedo.
João Coelho, Team KounterSpell

NOVIDADES

NOVO modelo de jogo:

A liga:

No final da liga fazer se á um TOP 8, em tipo de jogo ainda a decidir (standard, draft, Extended, ou bloco - votem nos comentarios) com os 8 primeiros. esses oito jogarao pela pithing needle.
o primeiro recebe logo o fatpack.

Para ter alguma emoçao ao fim.

Digam de vossa opiniao, se nao concordarem. Mas em principio será assim mesmo.

No final da liga, dia 24 de maio, teremos um PRIZE MONEY de Standard.
começa ás 10h, inscriçao de 10 euros para ganhar premio em dinheiro (100 euros, dependendo da afluencia), ganhar boosters nos segundos e terceiros lugares e se vier gente suficiente fazer top eight e cada um do top receber um booster logo directo.

Depois recomeça a liga.

obrigado.



ACTUALIZAÇAO:

Foi me dada uma sugestao da qual gostei muito.
1 dia inteiro a jogar magic, em varios formatos, para os jogadores de TOP 8 da liga, para decidir a vitoria da pithing needle além dos premios normais, boosters pelas inscriçoes, como nos torneios semanais.
seria:

10h:
Standard (2.50)
DCI
14h:
Draft (10 euros)
DCI
18h:
Bloco (2.50)
DCI

Digam a vossa opiniao.

obrigado.

Mais uma Actualizaçao

CHAMPION LEAGUE

Carlos Nobre: 73 - Doran/Elfos GB
Ivo: 62 - Faeries UB
Danny: 49 - White Weenie/Burn MonoRed

Carlos Ramos: 42 - Black Korlash
José Marta: 39 - Burn MonoRed/UW control
Mario Abreu: 39 - Faeries UB
António: 37 - White Weenie/Doran
Pedro Correia: 22 - White Weenie
Dinis Binnema: 18 - Doran GB
Pedro Gândara: 15 - White Weenie
Miguel: 15 - Doran/Crazy Druids
Pedro Silva: 13 - Doran Ents
Luís Daniel: 12 - Drafts
Luis Santos: 12 - Counter Burn
Marco Travassos: 12 - Elementais Reveillark
Vítor Baptista: 12 - Elfos GB
Tiago Cardão: 9 - white weenie/Goblins RB
Tiago Gonçalves: 6 - merfolks beatdown
Ricardo Ferreira: 6 - Mana Ramp/Elementais UWR
David Furtado: 6 - elementais UWR
Bandeira: 6 - Counter Control UG
Luís costa: 6 - Goblins
Zé Pedro: 6 - Doran
Vicente: 4 - Drafts
Diogo Figueiredo: 3 - White Weenie
Andrew: 3 - Burn monoRed
Brito: 3 - White Weenie
Ruben: 1 - Elfos GB

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O Magic e a evolução. O primeiro passo.




O Magic é um jogo em que é o próprio jogador que define o tipo de jogador em que se vai tornar ao longo do tempo. Não sendo novidade nenhuma existem vários tipos de jogadores, aqueles que jogam Magic Casual, os que jogam Magic Competitivo e os que jogam Magic Profissional, no entanto muitos dos jogadores a nível competitivo/profissional também jogal Magic Casual. No meu caso apenas jogo Magic competitivo (Torneios Locais, Pro Tour Qualifiers) e Magic Profissional (Grand Prixs e Pro Tours).

Neste artigo partilho um bocado da expência que tenho e do que me aconteceu ao longo da carreira de jogador desde casual até profisional com o objectivo de incentivar e dar algumas sugestões que podem facilitar a evolução como jogador de magic.

Aproximadamente a 10 anos atrás foi quando comprei o meu primeiro baralho de cartas, tendo começado logo após o release da edição Tempest. Durante algum tempo joguei magic casual com os meus amigos das escola e vizinhos. Nesta altura ainda não fazia ideia que existiam torneios, e a falta da internet fazia com que fizessemos os nossos próprios decks com os boosters que comprávamos no dia-a-dia.
Passado um ano comecei a ter conhecimento dos torneios e acabei por comprar o meu primeiro baralho de construído que na altura foi o Sligh Red (Esferas de raios, Pergaminhos, Jackal Pups, etc…) , que acabou por ser roubado na escola, e muito triste com essa situação deixei de jogar magic e vendi todas as minhas cartas ao desbarato. Este é um erro comum que a maioria dos jogadores de magic comete.
No ano de 2002 voltou a surgir o interesse pelo jogo novamente quando vi os meus amigos a jogarem, e nessa altura voltei a montar o meu deck de construído mais uma vez num arquétipo Aggro/Beatdown vermelho e verde (época de invasion e odyssey). Joguei torneios até 2004 e mais uma vez fiz uma pausa no magic. No final do ano de 2005 convenceram-me a jogar o último regional dessa época no qual fiz top 4 (Limited) mas não me consegui qualificar ficando por aí nesse ano. Continuei a jogar magic e em 2006 após muita dedicação e treino sempre com o mesmo deck (desta vez Tron UR) qualifiquei-me para o Nacional no segundo regional que joguei. Fiquei bastante entusiasmado por me ter qualificado para o Nacional pela primeira vez e isso motivou-me a treinar bastante no Clube local e no programa de computador Magic Online juntamente com os outros jogadores.
Fruto deste treino e dedicação foi o 3º lugar no Nacional, que me levou ao 5º lugar no Mundial no qual usei o deck Red Green Beatdown para tipo 2 e Boros Deck Wins para Extended. No meu 3º Pro Tour no Japão, Yokohama voltei a fazer top 8 mais uma vez com um deck Red Green de bloco mas do tipo Mid-Range, significando isto que poderia funcionar como Aggro(Beatdown) ou como Aggro-Control.
Com a experiência que ganhei ao longo de todos estes anos e torneios, a sugestão que deixo a quem quiser dar o seguinte passo, é descobrir o seu tipo de deck/estratégia e treinar muito bem essa mesma estratégia. A minha escolha de deck é sempre feita baseada naquele que mais me agrada e com que me divirto mais a jogar e não por ser o melhor deck, ou porque foi o deck que ganhou o Pro Tour X ou Y. Estar constantemente a mudar de deck é um erro que se deve evitar sériamente, porque não é o deck que vai tornar num melhor jogador, prova disso basta pensar nos decks que usei no mundial e em Yokohama, não eram os melhores, mas era uma estratégia com a qual estava muito familiarizada e sabia o que fazer contra todo o tipo de decks e situações. Lembrem-se que não podemos correr antes de sabermos andar. Muitos jogadores profissionais usam este método e jogam com os decks que melhor lhes agradam e temos um bom exemplo Nacional com sucesso, Tiago Chan que faz sempre a escolha de deck para o seu tipo de estratégia.
Ganhar também é importante mas não é por um torneio correr mal ou por se ficar em último que se tem de mudar de deck ou desmotivar. Uma sugestão para ganhar mais nos torneios locais é conhecer os oponentes e os decks que vão usar. Toda a informação é útil, e usando essa informação pode-se criar estratégias de sideboard e mesmo algumas alterações de main deck para ganhar aos outros jogadores habituais. Todas estas aplicações no magic vão melhorar o nível de jogo e naturalmente os resultados começam a aparecer.
Magic Online: Para os que tiverem possibilidade o Magic Online é uma ferramenta muito vantajosa para aqueles que quiserem evoluir para um nível competitivo, e uma vez que estejam no nível torna-se indespensável, para além do facto que no magic online não se pode voltar atrás, assim o mínimo erro pode mudar o curso do jogo, ronda ou mesmo do torneio por completo obrigando assim o jogador a ganhar um nível de concentração maior, que normalmente nos torneios locais um erro mínimo em certas situações acaba por se deixar mudar ou voltar atrás. Outra vantagem é o factor de se estar a jogar em casa ou noutro lugar a qualquer altura do dia não estando dependente dos horários semanais para os torneios locais.


Espero que este pequeno artigo faça alguma diferença para algum jogador e boa sorte para os vossos torneios.

Paulo Carvalho

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Magic Teórico: "Tempo" em limited


Olá a todos,


Esta semana vou falar dos princípios básicos da teoria do magic, a teoria do Card Advantage vs Tempo, direccionando-me sobretudo para as vantagens de um bom tempo em limited.Para começar temos de definir "Tempo". Este conceito, para o magic, significa a capacidade de usar a mana de forma eficiente, com o evoluir dos turnos, no sentido de jogar mais magias que o adversário e ganhar o jogo. Por exemplo, um baralho que faça turno 1 jackal pup, turno 2 tarmogoyf, turno 3 troll ascetic é um baralho que está a usar toda a mana que tem disponível turno a turno, no sentido de colocar pressão no adversário. Como tal tem um bom "tempo". Um outro baralho que a primeira jogada que faz é jogar uma Wrath of god no turno 4, é um baralho que não tem um "tempo" muito bom, apesar de ter um elevado índice de card advantage, algo a que a cólera tão bem nos habituou.É neste equilíbrio que reside o sucesso de um baralho. Mas em límited, na minha opinião este equilíbrio é completamente diferente de constructed. Em constructed temos raras com bons custos de mana a ditar as leis, como as cóleras e os tarmogoyfs. Isto faz com que as curvas de mana sejam muito mais baixas e os "tempos" muito importantes. Em límited isto não acontece. Os drops bons de custo um são pouco abundantes, e muitos drops de custo 2 são rapidamente tornados irrelevantes por cartas com custos de mana mais elevados. As curvas de manas são bastante mais altas e centram-se nos custos 3 e 4, ao contrário do custo 2 que geralmente domina constructed.

Logo, como o João disse no seu artigo sobre comprar ou começar primeiro, de facto em limited o tempo é menos explosivo e logo menos importante, e as coisas tendem mais para o card advantage. No entanto continua a ser essencial para um baralho ter um bom tempo, mesmo em limited.

Isto acontece porque em limited os baralhos não estão tão bem equilibrados como em constructed, os mana screws são mais frequentes, as mão que começam a jogar ao turno 3 e 4 também são mais frequentes. Logo, se tivermos um baralho bastante eficiente em termos da utilização da mana, todas estas situações jogam a nosso favor. Mas mais importante do que tudo isso é evitar que os jogos em limited se tornem uma roleta russa, decididos pelas raras bomba no endgame, em que quem tiver a rara melhor ganha.

Um dos melhores jogadores de limited do tour, Quentin Martin, afirmou num artigo recente, que faz os baralhos no sentido de colocar o adversário numa posição em que só as bombas deles os podem salvar. Que melhor maneira de colocar o adversário numa posição destas do que ter uma boa curva de mana? Não só colocam o adversário desde logo numa posição defensiva, como dão menos turnos para o adversário poder comprar as ditas bombas.

Só mais duas coisas àcerca do tempo para acabar. Primeiro, ter um bom tempo não implica ser um baralho agressivo, um deck com um bom tempo é um baralho que faz uso eficiente da mana no sentido de rapidamente conseguir controlar o jogo e virar a situação de jogo a seu favor. Baralhos de controlo podem, e geralmente os bons têm, ter um bom "tempo". "Tempo" e agressividade são dois conceitos diferentes.

Segundo, acho que em limited muitos jogadores atacam pouco. Isto apenas leva a mesas de jogo gigantes, com mil bichos de cada lado, em que nenhum jogador pode atacar com medo do contra-ataque. Assim gera-se a situação de roleta russa que descrevi acima, em que os jogos são decididos na base de quem compra primeiro a bomba. Muitas vezes é bem jogado atacar com uma 2/2 para cima duma 2/2, só para limpar os bichos da mesa. E muitas mais vezes é bem jogado não bloquear e iniciar uma corrida ao dano, sobretudo quando voces determinam que a vossa mão é superior à do adversário naquele momento. Isto impede o adversário de ter muito tempo para recuperar de situações de mana screw e dá-lhe menos tempo para comprar as suas melhores cartas. Atacar também tem a vantagem de forçar erros, devido à pressão que coloca no jogador que defende.

Até para a semana, e até lá ataquem muito,

Daniel

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Kithkin, Magic dos pequenininhos

Tenho lido em alguns sites, opiniões desfavoráveis acerca do uso em limited do branco e principalmente dos kithkins.
A minha opinião é bastante divergente; em dois prereleases, joguei com branco como principal cor, e os resultados foram bastante positivos (um venci no outro tive 4 vitórias 3 empates), além de que, alguns dos melhores decks que fiz em draft tinham por base os kithkins.
É claro que existem tribos melhores, mas os kithkins também têm uma palavra a dizer.
Como já foi escrito aqui no blog, em limited é importante gerar ameaças consistentemente, ou seja, usar a mana de forma eficiente, com o evoluir dos turnos, no sentido de jogar mais e/ou melhores magias que o adversário para ganhar o jogo. Para isto acontecer o deck deverá ter uma boa curva de mana. Com isso em mente vamos analisar o branco por custo de mana:
Custo 1: Com este custo temos três bons picks e um mais fraquinho. Temos Burrenton forge-Tender, Goldmeadow Stalwart e o melhor bicho de turno 1 Goldmeadow Harrier, ainda existe outra opção mais fraquinha o Goldmeadow Dodger.
Custo 2: Temos Kinsbaile Skirmisher, Kithkin Greatheart que se pode tornar muito bom, Cenn`s Heir um pouco inferior mas com potencial, Knight of Meadowgrain muito bom e Wizened Cenn.
Custo 3: Aqui existe o Avian Changeling, Harpoon Sniper que num deck de tritões é demoníaco, contudo sozinho também é agradável, especialmente se tivermos shapeshifters no deck; temos ainda com custo 3 o Kithkin Harbinger, Kithkin Healer e Springjack Knight.
Custo 4: Há o Hillcomber Giant, o Kinsbaile Balloonist e um pouco inferiores na minha opinião o Veteran of the Depths e Oaken Brawler.
Custo 5: Temos Changeling Hero, Cloudgoat Ranger, Plover Knights e Sentry Oak e Wellgabber Apothecary.
Custo 6: Existe apenas uma carta o Lairwatch Giant.
Estão aqui apenas as cartas comuns e incomuns pois as raras têm pouca probabilidade em sair, de qualquer forma fica aqui uma amostra: Brigid, Hero of Kinsbaile, Galepowder Mage, Mirror Entity, Purity, Thoughtweft Trio, Ajani Goldmane e Militia`s Pride.
Como podem constatar, existem várias opções válidas para cada custo, tirando talvez o custo 4, pois só tem duas cartas boas; contudo esta menor abundância no custo 4, pode ser colmatado por outra cor.
O removal também não é nada mau, para dizer a verdade é muito bom, temos: Crib Swap, Neck Snap, Oblivion Ring, podemos sempre contar com o Moonglove Extract e é claro o raro Austere Command. Temos também alguns combat tricks razoáveis, Triclopean Sight e Surge of Thoughtweft. Outra magia engraçada é Pollen Lullaby, muita gente não gosta dela, mas posso dizer que é bastante útil principalmente para ajudar a ganhar a corrida do dano.
Existem certas cartas que combinam muito bem com os kithkins como por exemplo: Kithkin Mourncaller, Guardian of Cloverdell; já o Quill-Slinger Boggart não é tão boa espingarda. Uma palavra de apreço para uma carta que roda que é uma coisinha estúpida em draft o Blind-Spot Giant, ninguém gosta muito deste bicho e em geral dos gigantes, por mim tudo bem; houve um draft em que fiquei com 5 destes amigos 3 Kithkin Greatheart, 2 Avian Changeling, 2 Fire-Belly Changeling, 2 Hillcomber Giant e 2 Crush Underfoot, fora o resto. No deck certo é uma 4/3 por 3 manas!

Joao Coelho.

domingo, 6 de abril de 2008

Novidades interessantes de Shadowmoor

1)TERRENOS

O terreno de Future Sight, Graven Cairns vai ser reeditado e que dará origem a um ciclo de terrenos idênticos para as cores aliadas:
Kinscaer Bastion - Branco e Azul,
Wanderbrine Ruins - Azul e Preto,
Graven Cairns - Preto e Vermelho,
Fire Canopy - Vermelho e Verde,
Mistmeadow Fields - Verde e Branco.

Todas estas terras são Raras e funcionarão da mesma forma que a Graven Cairns mas com as cores respectivas!

2)DECKS PÉ-CONSTRUIDOS
Aura Mastery-Desencadeia o poder dos encantamentos.
Mortal Coil-A mortalidade é chata, mas estas criaturas não se importam. A nova mecânica “Persistir” permite-lhes rir na cara da morte, ou ainda beneficiar de morrer.
Army of Entropy-As coisas nascem, crescem e morrem, essa é a realidade da vida, especialmente em Shadowmoor. Não interrompas o ciclo da natureza - acelera-o! Destrói as defesas e deixa cicatrizes permanentes na vida do teu inimigo.
Overkill-Avança para um grande final. Ganha tempo com um exército inócuo enquanto constróis a vitória no jogo com um final místico cheio de explosões. Limpa a mesa com um feitiço tão poderoso que deixará rastro cada vez que jogares o baralho. Os Magos são medidos pelos feitiços que exercem, porque não jogar os maiores?
Turnabout-Eles nunca irão perceber como chegaram. As tuas criaturas poderão desvirar como se de um capricho se tratasse, para criar superioridade nos combates ou para activar os teus combos. Utiliza as habilidades de desvirar repetidamente para criar inúmeras criaturas ou enxames de tokens e deixa os teus adversários sem saber o que os atingiu.

3)Demigod of Revenge - Pré-Release Premium Card
Esta vai ser a carta a distribuir por todos os jogadores que participarem no Pré-Release, já nos próximos dia 19 e 20 de Abril.

4)REFLECTING POOL REEDITADO DE TEMPEST
Fará um "combo" espetacular com o Shimmering Grotto e com pain lands, snow land que dão duas cores, “duals” tribais, etc.

REPORT - Carlos Nobre, 1º qualificado.


Torneio de Magic The Gathering – Dungeon Comics
3 de Abril 2008

Muitos são os torneios que a loja Dungeon Comics nos tem habituado. Draft, Bloco, T2, Extended, todos os formatos têm sido palco de fantásticos duelos que têm atraído jogadores não só de toda a região centro mas também do outros pontos do país e que se encontram a estudar em Coimbra.
No passado dia 3 de Abril de 2008 realizou-se mais um torneio de MTG no formato Bloco que inclui as expansões Lorwyn e Morningtide. Este torneio foi marcado por uma grande adesão por parte dos jogadores revelando o crescente interesse dos jovens por este Jogo bem como a crescente preferência destes jogadores pelo espaço da Dungeon Comics.
Talvez pressionado pelos recentes resultados positivos do deck Doran de Carlos Nobre nos torneios desta loja, o ambiente do torneio ficou marcado pela preferência dos participantes pelo tipo de estratégia do lendário treefolk tricolor. Assim, sem surpresa, grande parte dos jogadores – António, Pedro Silva, Marco – optaram por incluir na sua estratégia o Doran The Siege Tower apesar de, neste formato, este deck não igualar a consistência do seu congénere em Standard. Contudo, o tipo de soluções encontradas variou bastante. As versões mais rápidas deste deck optaram por incluir um grande número de elfos como Imperious Perfect, Wolf-Skull Shaman e Wren’s Run Vanquisher por forma a responder à rapidez das Fadas e Kithkins tendencialmente vencedoras neste formato. A versão mais usada, no entanto, incluiu as soluções mais habituais – Treefolk Harbinger, Indomitable Ancients, Leaf-Crowned Elder ou Unstoppable Ash, tendo tido esta versão maior vantagem nos diversos Mirror Match que ocorreram nas diversas rondas do torneio dado o seu enorme potencial no médio e longo jogo.
Este torneio contou ainda com os “habituais” kithkins, com a sua “habitual” e rápida estratégia de surpreender os adversários, que “habitualmente” subestimam estas aparentemente inofensivas criaturas e que só se apercebem do enorme e “habitual” erro que cometeram quando vêem o seu total de vida descer a uns vertiginosos -15 ou qualquer coisa do género (normalmente sempre para baixo). Neste tipo de deck o Goldmeadow Harrier, com a sua habilidade de virar a criatura alvo, continuam a fazer os seus estragos nas mais bem pensadas defesas enquanto que os Knight of Meadowgrain vão mantendo o total de vida num nível aceitável. Contudo, não se deixem enganar por esta relativa e aparente simples estratégia ou serão mesmo surpreendidos pelo Gigante voador, Cloudgoat Ranger, ou pelo Thoughtweft Trio enquanto um Oblivion Ring desliga as vossas hipóteses de sobrevivência.
Surpreendentemente, apenas Mário Abreu optou por um deck de Elfos, não tendo feito sentir-se a falta dos 4 Llanowar Elves de mainboard obrigatórios em T2 e que ficam de fora deste formato. Assim, utilizando 4 Heritage Druid e maximizando a habilidade de desvirar 2 terrenos dos 4 Garruk Wildspeaker de Mainboard este deck parte para colocar rapidamente os Wolf-skull Shaman, Wren’s Run Vanquisher e Wren’s Run Packmaster que precisa para vencer enquanto faz face à estratégia tribal dos seus adversários com Shriekmaw, Nameless Invertion e Profane Command, sendo que esta última, aliada aos constantes top-deck do Mário, frustrou as esperanças de bons resultados de alguns adversários. Apesar dos elfos não terem chegado à final desta vez, merecem a nossa melhor atenção deixando antever que em breve muitos jogadores poderão vir a optar por esta tribo.
Apesar de os Rogues surgirem cada vez menos em torneios, na passada quinta-feira apareceram 2 decks que optaram por esta estratégia – Carlos Ramos e Luís Santos. Aliando as habilidades evasivas de fadas (flying) e Goblins (fear) à nova mecânica introduzida (Prowl) por Morningtide – Morsel Theft e Naughing Wack – Luís Santos e Carlos Ramos conseguiram uma boa prestação neste torneio mostrando o enorme potencial do deck de rogues ainda que o primeiro tenha optado pela estratégia monoblack e o segundo por um splash de vermelho com Tarfire e Wort.
Inevitavelmente…as Fadas! Uma vez mais e sem surpresa, pelo menos para qualquer jogador que esteja atento aos top8 dos torneios que vão acontecendo um pouco por toda a parte, as fadas em primeiro lugar. Tal como nos tem vindo a habituar, Ivo voltou a usar o seu deck de fadas tendo eliminado toda a concorrência sem perder uma única ronda. Rapidez e Eficácia. Talvez seja esta a chave do sucesso desta tribo ou então uma estratégia que parte colocarndo rapidamente muitas tokens de fada em jogo enquanto se limita a anular ou contrariar tudo o que o adversário faça…pois…talvez seja isso. As Bitterblossom colocadas nos primeiros turnos aliadas às Spellstutter Sprite, Pestermite, Nameless Inversion, e mais tarde aos Cryptic Command e às Mistbind Clique condenaram ao insucesso todos os outros decks, levando uma vez mais Ivo ao topo do pódio da Dungeon Comics, ascendendo novamente ao primeiro lugar da Liga a 4 pontos do segundo, Carlos Nobre.

Decks do Evento:
Doran/Treefolk – 4
Fadas – 2
Rogues – 2
Kithkins – 1
Elfos – 1

- escrito por Carlos Nobre.

sábado, 5 de abril de 2008

CHAMPIONS LEAGUE

CHAMPION LEAGUE


Carlos Nobre: 49 - Doran
Ivo: 47 - Faeries UB
Danny: 34 - White Weenie/Burn MonoRed
Carlos Ramos: 33 - Black Korlash
António: 31 - White Weenie/D-Storm
Pedro Correia: 19 - white weenie
José Marta: 18 - Rogues
Mario Abreu: 15 - Doran/Elfos GB
Luís Daniel: 12 - Drafts
Pedro Silva: 10 - Doran Ents
Luis Santos: 9
Tiago Gonçalves: 6 - merfolks beatdown
Tiago Cardão: 9 - white weenie/Goblins RB
Ricardo Ferreira: 6 - Mana Ramp/Elementais UWR
Pedro Gândara: 9 - White Weenie
Dinis: 6 - Manekin
David Furtado: 6 - elementais UWR
Vítor Baptista: 6
Miguel: 6 - Doran
Luís costa: 3 - Goblins
Zé Pedro: 3
Figueiredo: 3

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Magic Teórico: "Habilidades" no Magic


Olá a todos,Hoje vou falar de certas "habilidades" que ocorrem no magic, formas que os jogadores utilizam para fazer do magic um jogo menos aleatório. Algumas destas formas são completamente legais, como por exemplo jogar melhor que o adversário, ser mais conhecedor das regras do jogo, do metagame, das estratégias de sideboard, entre outras... Mas não é destas que vou falar hoje.
Comecemos pelo início, o baralhar. Esta é uma das fases do jogo em que os olhos dos jogadores têm de estar bem abertos, pois as formas de tornar o jogo menos aleatório passam quase todas por aquí. As formas de fazer batota nesta fase são várias, mas destaco a mais habitual, que é separar as cartas do baralho pela ordem terreno, não terreno, não terreno. Devo-vos chamar a atenção para o facto de que isto não é ilegal, desde que o vosso oponente baralhe depois de forma a tornar aleatória a ordem das cartas no baralho. Mas muitas vezes isto acontece sobretudo no primeiro jogo, em que o vosso oponente chega à mesa já com a ordem estabelecida, dá 2 baralhadelas e vos dá para partir. Estejam atentos a isto!!! Como podemos detectar este tipo de situações? No primeiro jogo observem a forma de baralhar do vosso adversário e se virem que ele baralha como se estivesse a partir (esta forma de baralhar não altera a ordem das cartas no baralho, apenas a posição), devem ficar desconfiados. O meu conselho é, ou chamar o árbitro de imediato, ou fazer um pile shuffling de 3 montes e esperam pela reacção do vosso adversário. Se ele pestanejar, chamem o árbitro!!! Decerto ele irá encontrar um padrão nos três montes. Como é obvio, nunca partam!!! Baralhem sempre, invariavelmente, independentemente do adversário. Esta é a melhor forma de prevenir este tipo de habilidades.~

Outra desta habilidades, que é mais ou menos ilegal é o trash talking. O trash talking consiste em falar com o adversário de modo a quebrar a concentração deste, o que leva a jogadas menos conseguidas. Acreditem que muita gente faz isto e que custa jogos!!! De entre as várias formas de trash talk destacam-se duas: a do "amiguinho" e a do conflituoso. A do amiguinho consiste em falar, sempre de bom tom com o adversário mas tentando desviar a atenção deste do jogo. A forma mais conflituosa consiste em tentar enervar o adversário, discutindo com ele por tudo e por nada. Há duas maneiras de se defenderem do trash talking, conforme a qualidade do jogador. Se fores mesmo muito bom, aproveitas o facto de o teu adversário estar falador para jogares com telepatia na mesa, pois quanto mais ele fala, mais informação dá sem se aperceber. Se fores só bom, tens sempre a hipótese de chamar o arbitro, que o mandará basicamente calar, mas muitas vezes basta um simples sorriso do tipo "ya, foi uma boa tentativa..." para desmotivar o adversário deste tipo de tácticas. O segredo principal é, não apenas ter confiança nas nossas capacidades, como dar isso a entender ao nosso adversário.

Bem, e continuando nos "mind games", vamos ao bluff. O bluff consiste basicamente em dar a entender ao teu adversário algo que não é verdadeiro. Um exemplo clássico de bluff é na utilização dos counterspells. Quantas vezes nos rodamos e deixamos "casualmente" duas manas azuis desviradas, apesar de não termos o contra na mão? Isto é bluff, estamos a tentar fazer o nosso adversário acreditar que temos um counterspell. Não há uma boa forma de um jogador se defender dos bluffs, isto é um jogo que se baseia na capacidade dos jogadores lerem o terreno de jogo e tentarem adivinhar a mão do oponente, no sentido de conseguirem a melhor jogada a cada turno.
Treino e experiência aquí são as melhores armas.
Com certeza existem outras "habilidades", mas estas são as mais comuns.

INFORMAÇOES














AVISO:

teremos FNM em maio. Sistema rotativo:

1ª semana: T2

2ª semana: Bloco

3ª semana: T2

4ª semana: Draft

outras informaçoes de calendario:

segunda, draft.

(de momento lorwyn está esgotado e por isso os drafts serao apenas de morningtide)

quinta, bloco lorwyn+morning

sabado, T2, standard. do bloco timespiral, coldsnap e lorwyn-morning.

venham fortalecer o convivio e a competitividade. venham participar nos torneios. venham criar ranking. sejam os melhores, ensinem e aprendam, troquem e mostrem os decks, na dungeonComics.

Erros no bloco - diario de torneio.




4 Abril 2008 — Pedro



Toda a gente comete erros. Podemos sempre pensar que ah e tal com algum jeitinho e atenção até vamos lá, mas há coisas incontornáveis. Ontem cometi vários erros, decerto, como aliás toda a gente o terá feito, com mais ou menos repercussão, mas só reparei num, aparentemente inocente, mas de consequências bem óbvias e nefastas… No contexto em que se inseriu, claro está (para quem ainda não tenha percebido, esse contexto foi o bloco. O torneio, não o operatório).


Fiquei tão frustrado que, apesar de me obrigar a aceitar o erro que cometi, não deixei de exprimir o quão frustrado me senti, e de contar o erro a toda a gente. Várias vezes. Para aliviar a frustração. Passei uma boa parte da noite a descrever aquele erro a toda a gente que o pudesse entender, e acabei por me afeiçoar a ele. Tornou-se, portanto, inevitável que eu o venha aqui contar.


Começo por explicar a situação em que o dito erro surgiu: Havia 10 participantes no torneio, estávamos na 2ª de 4 rondas. Eu empatara a primeira ronda por 1-1, e esta, contra o Mário com um deck com mecânica de Doran, estava também 1-1, com o terceiro jogo a decorrer e 15 minutos para o fim. Se eu ganhasse, ainda tinha hipóteses de um segundo ou terceiro lugar. O Mário tinha arrancado muito bem, com um exército de Harbingers aliados ao Doran a bater-me com força. Consegui neutralizar-lhe dois Dorans com Rings e inverter o jogo, com alguma mistura de sorte e habilidade, e 4 pontinhos de vida. Quando o erro aconteceu, eu tinha um Unstoppable Ash num Harbinger, um Leaf-Crowned Elder, um Thorntooth Witch e um Doran na mesa. Ele tinha só um Garruk com 2 counters na mesa e nada na mão. Estava a atacar para 4 de dano e ele diz que passam e vai buscar o papel para apontar. Ainda tenho um relampejo do Garruk no pensamento e quis dar o dano ao bicho, mas ele já estava a apontar a vida no papel. Pensei que mal me vai fazer um Garruk quando ele não tem bichos na mesa? Pois descobri que a resposta é “muito”, quando ele top-decka um Profane Command e usa o Garruk para conseguir a mana que precisava para o conseguir jogar. Pimbas, perco 5 de vida e com isso um jogo que já pensava ser meu e a hipótese de uma classificação vistosa. Frustrante, não é?


Mas aprendi.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

procura se

Procuram se pessoas para escrever artigos de magic, wow, yu gi oh, jogos de estrategia, ou BD, para este blog. podem alcançar alguma projecçao, por isto ser um blog de uma loja.

ofereço sugestoes:

net decking contra deck building
tacticas de decks
ambiente do momento de jogo
reports de torneios e de drafts
match ups: bons e maus
potencial de cartas
opiniao sobre proximas ediçoes
rumores sobre os jogos

obrigado.

NOVA LIGA

LIGA CHAMPIONS


Carlos nobre: 39
Ivo: 35
Danny: 25
António: 25
Carlos ramos: 24
Pedro correia: 13
Luís Daniel: 12
Pedro Gândara: 9
Tiago Cardão: 9
Mario Abreu: 9
José Diogo: 9
Pedro silva: 6
Tiago Gonçalves: 6
Ricardo ferreira: 6
Dinis: 6
David furtado: 6
Vítor baptista: 6
Miguel: 6
Luís costa: 3
Zé Pedro: 3
Figueiredo: 3